domingo, 4 de abril de 2010

Comentários do filme de Coco Chanel

                    Uma chuvinha gostosa, clima ameno, chocolate, uma taça de vinho e um bom filme. Assisti a incrível história de Coco Chanel. Uma mulher cuja visão e estilo alimentados pela paixão e inspirados pela moda de uma maneira audaciosa, fizeram nascer novas passarelas influenciando a vida das mulheres modernas. Um espírito soberdo e criativo expressivo na música e na moda, revolucionando a alta sociedade parisiense.
                   Ela aboliu o espartilho nas suas criações, dando mais conforto às mulheres que viviam apertadas entre laços e fitas. Relacionamento amoroso marcado por dois prósperos e elegantes homens na sua vida, trazendo assim um novo comportamento para a época. Coco Chanel nunca se casou, porque achava que o casamento matava o que há de melhor entre duas pessoas. Um filme de Anne Fontaine.

Travessia de Páscoa

               Recebi uma carinhosa mensagem de uma amiga, hoje no domingo de Páscoa, desejando entre outras coisas, "que o coelhinho passe todos os dias no seu quintal". Isso me fez lembrar da "casa velha", como chamavam as minhas filhas, depois que nos mudamos. Em Viver a Vida as filhas da personagem de Lilia Cabral chamam a casa em que moravam de "casa amarela", a nossa em que vou comentar também era amarela, mas as gurias chamam até hoje de "casa velha", porque era um chalé de madeira,  no estilo dos chalés americanos com um imenso jardim.
              Foi nesta casa, que uma das minhas filhas ganhou um casal de coelhos e todo mundo sabe o poder do coelho na reprodução. Vários coelhinhos começaram a passar no jardim todos os dias e numa madrugada, resolveram ir além das fronteiras, visitaram e depenaram a fruteira, situada a poucos metros de casa. Imaginem o constrangimento causado pelos coelhos, em relação ao comerciante, mas eles, os coelhinhos voltaram barrigudinhos e felizes ao quintal, após devorarem tantas cenouras e verduras.   A travessia dos coelhos, que brincavam livremente no quintal teve que ser podada,  os mesmos foram doados para a meninada da vizinhança, mas ficou o registro na nossa memória e com certeza na do comerciante.

             Partilhando a Páscoa, desejo da mesma forma, "que o coelhinho passe todos os dias no seu quintal", renovando assim o seu melhor sorrisão na alegria de viver, no respeito, no amor incondicional por toda a humanidade, com a ressureição da amizade, da vontade de ser feliz, ressuscitando as maiores virtudes escondidas no íntimo de nosso coração enrijecido.

Ester Polli