domingo, 24 de abril de 2011

Páscoa

A renovação diária em nossas vidas, valorizando o que temos de bom e descartando o que nos é ultrapassado. Uma doce e Feliz Páscoa!!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Aniversário dos 248 anos de Gravataí

Pensando no tema em que pudesse homenagear minha cidade, logo surgiu a principal fonte de vida, a água e nela temos o nosso Rio Gravataí, "que forma-se no Banhado Grande, abrangendo os municípios de  Santo Antônio da Patrulha, Glorinha, Gravataí e Viamão. Este banhado recebe as águas de todas a bacia hidrográfica, compreendida nestes municípios, se situando entre a Serra Geral e a Coxilha das Lombas.

Deságua no Delta do Jacuí, um conjunto de canais, ilhas e pântanos, a partir do qual, forma o lago Guaíba. A partir do Guaíba as águas seguem para a Lagoa dos Patos e, daí por sequência, para o Oceano Atlântico".

É, as águas rolam e olhem, temos até uma estátua na Praça Dom Sebastião em Porto Alegre personificando o Rio Gravataí.

Rio Gravataí-RS

Educação como prioridade.

O ataque mais covarde registrado numa escola, tragédia brutal com o disparo de sessenta e seis tiros por um serial, muitos conseguiram escapar da fúria de um assassino. Vidas interrompidas, familiares unidos num conforto absurdo de dor. O que me preocupa, é que nós educadores estamos fragilizados mediante o tamanho de tal acontecimento, quantos de nós não estamos lidando com um potencial serial killer? Afinal passam por nossas mãos as mais variadas mentes, as professoras que um dia contribuíram  na formação educacional deste psicopata, com certeza hoje estão se questionando.  Escola, lugar da aprendizagem, do convívio com novas amizades, da formação da cidadania, apesar de tudo,  todo o esforço dos professores deve continuar sendo acreditado, louvável a atitude do professor Luciano, o qual acabei de ouvir na reportagem. Ouvindo os disparos, ele teve a presença de espírito de colocar todos os seus alunos deitados no chão no fundo da sala, antes eles colocaram todas as quarentas cadeiras e classes em frente a porta e o professor ficou segurando a mesma. O assassino veio e tentou empurrar, mas olhou pelos vidros e viu as classes e desistiu dessa sala. O professor Luciano então, saiu em direção a secretaria gritando para ligarem para a polícia, atrás dele ouviu tiros, chegando na rua pegou um telefone e ligou. Um menino chamado Alan, na fuga encontrou o policial e esse policial foi o que entrou na escola e logo o assassino se matou. O ataque em Realengo no Rio é semelhante ao dos Estados Unidos, lá a polícia estudou detalhamente  o perfil dos atiradores, exemplo aqui a ser seguido. Cada um dos profissionais em educação sabe e sente como são os seus alunos, a violência está presente dentro das escolas, notamos as diferenças neles, relatamos, muitas vezes até em ata, encaminhamos e fazemos a nossa parte. O segmento é que muitas vezes não tem continuidade. Psicólogos e orientadores não cabe mais, aluno assim precisa ser medicado e tratado por médico psiquiatra, políticas educacionais públicas tem que ser revisadas em caráter urgencial e emergencial, com postos de atendimento dentro das Secretarias de Educação.  Repito sempre: As escolas são as grande fábricas, cabe perguntar-se o que estamos fabricando.

Ester Polli