quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Escritores locais que estarão na feira -  Claudio Wurlitzer,  Sebastião Medeiros, Célia Jachmett, Prefeita Rita Sanco, Eu, Borges Neto e Milton Souza.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Lançamento da Feira do Livro em Gravataí

Na urgência do tempo, mas ainda em tempo, cá está o convite para os amigos, que prestigiam o trabalho dos escritores.
Presença valiosa.

sábado, 11 de setembro de 2010

Machado de Assis em "História de Bichos" no seguimento da história

"A um canto,  a lagartixa, o lagarto e o crocodilo palestravam em família. Cousa digna da atenção do filósofo é que a lagartixa via no crocodilo uma formidável lagartixa, e o crocodilo achava na lagartixa um crocodilo mimoso; ambos estavam de acordo em considerar o lagarto um ambicioso sem gênio (versão lagartixa) e um presumido sem graça (versão crocodilo).

                 - Quando lhe perguntam pelos avós, observou o crocodilo, costuma responder que eles foram os mais belos crocodilos do mundo, o que pode provar com papiros antiquíssimos e autênticos...
                 - Tendo nascido, concluiu a lagartixa, tendo nascido na mais humilde fenda de parede, como eu... Crocodilo de bobagem!
                 - Notai que ele fala muito do loto e do nenúfar, refere casos do hipopótamo, para enganar os outros, mas confunde Cleópatra com o Khediva, e as antigas dinastias com o governo inglês..."

terça-feira, 7 de setembro de 2010

7 de setembro de 2010

Os desfiles em todo o Brasil marcam o grito da independência contra Portugal. Milhares de brasileiros foram as ruas para ver, em alguns deles puderam assistir a diversidade da cultura brasileira mostrada no Desfile de 7 de setembro em Brasília. No Rio de Janeiro a marinha se fez presente com dez embarcações.  A aeronáutica foi o ponto forte em São Paulo, apesar da chuva. Durante as comemorações do aniversário da independência do Brasil, houve protestos e marchas  por direitos assegurados em paralelo com o desfile oficial em Porto Alegre. As lutas por melhores condições de trabalho e atenção nas suas categorias continuam sempre e olhem só,  o texto de Monica Buonfiglio abaixo, com a mostragem  que ao proclamar a independência D. Pedro contou com os méritos de D. Leopoldina para que ela se efetivasse.



"Só nos foi possível tomar conhecimento dessa história em 1960, quando um leiloeiro de Munique, na Alemanha, anunciou a venda de oito mil cartas de Maria Luisa, irmã de D. Leopoldina (duzentas e quarenta cartas da nossa imperatriz).
Desta forma, conhecemos com mais intimidade a arquiduquesa Leopoldina que falava onze idiomas, dentre eles, o esloveno, croata, tcheco, alemão, húngaro, turco, boêmio, espanhol, italiano, português e o latim. Além disso era conhecedora da arte heráldica e determinou que as cores do Brasil depois da independência, fosse o verde-amarelo. Sempre atuante, também ajudou a redigir os textos para D. Pedro, sendo possível neles verificar sua inicial, abaixo da assinatura do Imperador.

Se perguntarmos a qualquer brasileiro o nome de uma mulher que tenha se destacado ao lado de D. Pedro I, certamente obteremos a resposta: " Marquesa de Santos" que entrou para a história como sinônimo de suas proezas amorosas.
Porém, diante deste romance, o índice de rejeição da população tomou proporções desmedidas contra o Imperador, já que D. Leopoldina era muito querida pelos súditos, pois havia conquistado a solidariedade das camadas populares. Temendo manifestações mais radicais do povo contra ele, Pedro ordenou que a Imperatriz permanecesse em cárcere privado. Ela adoeceu em decorrência de um ponta-pé desferido em seu ventre por D. Pedro, morrendo aos 29 anos.

Creio que o resgate histórico é fundamental para que o mundo moderno caminhe para a verdadeira igualdade de gênero; relembrar este fato é prestar a devida homenagem à Leopoldina, que foi exemplo de perseverança, coragem, amor e devoção ao Brasil".

Que hoje junto ao grito do Ipiranga, muitas mulheres com semelhança de vida com Leopoldina possam dar o seu grito,  aqui deixo o meu com o apaziguamento e na forma do tempo, o esquecimento. Mulheres mártires é bonito só na foto, combino mais em ser pacificadora.
Meu nome é Ester e homenageio Leopoldina no 7 de setembro

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Coisas daqui II

Numa tarde ensolarada, com sol forte e ar gelado caminhei pelas ruas de Gravataí. Desci a ladeira, subi outra, cidade de altos e baixos, em todo lugar tem uma lomba pra subir e descer. Encontrei o Amon na esquina da Fundarc, batemos um rápido papo e continuei subindo. Atravessei a faixa de segurança (eu acredito nela) e cheguei ao Sesc. Fila no elevador, só tinha um funcionando e o outro estava estragado. Bom aí me virei, perguntei às funcionárias, que também estavam na fila, sobre as escadas e me responderam que "tem, mas é só pra emergência" e o que era aquela fila? Hum ... emergência não é situação crítica? Espera-se então, veio o elevador e levou uma leva de gente. Em outro dia  apertei o botãozinho e fiquei esperando, esperando, até que nem sabia eu, abri uma porta e desci pelas tais escadas, que agora sei, são as ditas de emergência.
Depois de lá, encontrei a Isabel, que me acompanhou no almoço, aliás no café, porque ela já tinha almoçado. Nos despedimos e fui na Vivo, mais fila e se alguém não pergunta, muita gente fica esperando para ser atendida na fila errada. Está certo que paciência é uma virtude, mas pombas gente, a cidade cresce como fermento e o atendimento ao público tem que acompanhar. Todo mundo, tem seu tempo dividido em segundos e se facilitar perde-se meia tarde nas filas, por falta de agilidade.
Ninguém pode esperar por troco quando o comércio não tem e resolve trocar na frente do cliente e tu ali, esperando, isso acontece em rede de supermercados também.
Enfim, no corre- corre da tarde, encontrei três pessoas amigas, destaco a Moa também num rápido cumprimento e o que quero deixar de registro, é que as chances de encontrar pessoas das quais nos relacionamos, com a demanda crescente da população, são cada vez menores. Em véspera do grito do Ipiranga, tinha muita gente circulando, já de feriado.