terça-feira, 7 de setembro de 2010

7 de setembro de 2010

Os desfiles em todo o Brasil marcam o grito da independência contra Portugal. Milhares de brasileiros foram as ruas para ver, em alguns deles puderam assistir a diversidade da cultura brasileira mostrada no Desfile de 7 de setembro em Brasília. No Rio de Janeiro a marinha se fez presente com dez embarcações.  A aeronáutica foi o ponto forte em São Paulo, apesar da chuva. Durante as comemorações do aniversário da independência do Brasil, houve protestos e marchas  por direitos assegurados em paralelo com o desfile oficial em Porto Alegre. As lutas por melhores condições de trabalho e atenção nas suas categorias continuam sempre e olhem só,  o texto de Monica Buonfiglio abaixo, com a mostragem  que ao proclamar a independência D. Pedro contou com os méritos de D. Leopoldina para que ela se efetivasse.



"Só nos foi possível tomar conhecimento dessa história em 1960, quando um leiloeiro de Munique, na Alemanha, anunciou a venda de oito mil cartas de Maria Luisa, irmã de D. Leopoldina (duzentas e quarenta cartas da nossa imperatriz).
Desta forma, conhecemos com mais intimidade a arquiduquesa Leopoldina que falava onze idiomas, dentre eles, o esloveno, croata, tcheco, alemão, húngaro, turco, boêmio, espanhol, italiano, português e o latim. Além disso era conhecedora da arte heráldica e determinou que as cores do Brasil depois da independência, fosse o verde-amarelo. Sempre atuante, também ajudou a redigir os textos para D. Pedro, sendo possível neles verificar sua inicial, abaixo da assinatura do Imperador.

Se perguntarmos a qualquer brasileiro o nome de uma mulher que tenha se destacado ao lado de D. Pedro I, certamente obteremos a resposta: " Marquesa de Santos" que entrou para a história como sinônimo de suas proezas amorosas.
Porém, diante deste romance, o índice de rejeição da população tomou proporções desmedidas contra o Imperador, já que D. Leopoldina era muito querida pelos súditos, pois havia conquistado a solidariedade das camadas populares. Temendo manifestações mais radicais do povo contra ele, Pedro ordenou que a Imperatriz permanecesse em cárcere privado. Ela adoeceu em decorrência de um ponta-pé desferido em seu ventre por D. Pedro, morrendo aos 29 anos.

Creio que o resgate histórico é fundamental para que o mundo moderno caminhe para a verdadeira igualdade de gênero; relembrar este fato é prestar a devida homenagem à Leopoldina, que foi exemplo de perseverança, coragem, amor e devoção ao Brasil".

Que hoje junto ao grito do Ipiranga, muitas mulheres com semelhança de vida com Leopoldina possam dar o seu grito,  aqui deixo o meu com o apaziguamento e na forma do tempo, o esquecimento. Mulheres mártires é bonito só na foto, combino mais em ser pacificadora.
Meu nome é Ester e homenageio Leopoldina no 7 de setembro

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