segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Coisas daqui II

Numa tarde ensolarada, com sol forte e ar gelado caminhei pelas ruas de Gravataí. Desci a ladeira, subi outra, cidade de altos e baixos, em todo lugar tem uma lomba pra subir e descer. Encontrei o Amon na esquina da Fundarc, batemos um rápido papo e continuei subindo. Atravessei a faixa de segurança (eu acredito nela) e cheguei ao Sesc. Fila no elevador, só tinha um funcionando e o outro estava estragado. Bom aí me virei, perguntei às funcionárias, que também estavam na fila, sobre as escadas e me responderam que "tem, mas é só pra emergência" e o que era aquela fila? Hum ... emergência não é situação crítica? Espera-se então, veio o elevador e levou uma leva de gente. Em outro dia  apertei o botãozinho e fiquei esperando, esperando, até que nem sabia eu, abri uma porta e desci pelas tais escadas, que agora sei, são as ditas de emergência.
Depois de lá, encontrei a Isabel, que me acompanhou no almoço, aliás no café, porque ela já tinha almoçado. Nos despedimos e fui na Vivo, mais fila e se alguém não pergunta, muita gente fica esperando para ser atendida na fila errada. Está certo que paciência é uma virtude, mas pombas gente, a cidade cresce como fermento e o atendimento ao público tem que acompanhar. Todo mundo, tem seu tempo dividido em segundos e se facilitar perde-se meia tarde nas filas, por falta de agilidade.
Ninguém pode esperar por troco quando o comércio não tem e resolve trocar na frente do cliente e tu ali, esperando, isso acontece em rede de supermercados também.
Enfim, no corre- corre da tarde, encontrei três pessoas amigas, destaco a Moa também num rápido cumprimento e o que quero deixar de registro, é que as chances de encontrar pessoas das quais nos relacionamos, com a demanda crescente da população, são cada vez menores. Em véspera do grito do Ipiranga, tinha muita gente circulando, já de feriado.