sábado, 27 de fevereiro de 2010

Pablo Neruda

Ao poeta que cantou o mar, o vento, a terra, a chuva, as estações, o amor despedaçado , as estrelas e o infinito, as águas e os pássaros, a fruta e a flor. Assim como cantou a alegria de viver e também a noite definitiva. Seu exílio voluntário na Europa, devido a sua militância política, fez brotar nele a poesia social. A poesia de Pablo Neruda vem das forças da terra.

Dizia-se um homem tranquilo, inimigo das leis, do governo e das instituições estabelecidas. Elegeu a natureza como companheira desde a infância, sua verdadeira paixão.

" A natureza me dava uma espécie de embriaguez. Eu teria uns dez anos, mas já era poeta.  Não escrevia versos, mas me atraíam os pássaros, os escaravelhos, os ovos de perdiz. (...) Flores deslumbrantes, folhagens sombrias, misterioso silêncio, sons celestiais, mas também a vida dos homens além dos montes, além dos fetos, além das chuvas."

Com os animais despertou-lhe interesse especial pelo gato, comparando os gatos  a criaturas que já nasceram completas. Deixou como homenagem ao felino a "Oda al Gato"

Do lirismo amoroso nascido junto ao mar registrou:

"Amo o amor que se reparte em beijos, leito e pão.
Amor que pode ser eterno e pode ser fugaz.
Amor que quer se libertar para tornar a amar."

O poeta chileno Pablo Neruda nasceu em 12 de julho de 1904 e faleceu em 1973 depois de dois anos de receber o Prêmio Nobel de Literatura, mas a sua poesia pulsará eternamente.

Ester Polli

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